26 janeiro 2006

 

Esta semana: José Rodrigues dos Santos

O convidado do Livro Aberto esta semana é José Rodrigues dos Santos, autor do Codex 632 (edição Gradiva).
Ler artigo de Guilherme Oliveira Martins. Ler também, polémicas na blogosfera, sobre «o sexo no Codex 632». Aqui, aqui e aqui, e respectivos links.

Comments:
Acabei o livro recentemente e posso dizer que gostei. Surpreendeu nalguns aspectos. Quanto ao sexo, não me chocou, é o que posso dizer.

Saudações Pazkardidanas...

Visite http://ausenciapazkardo.blogspot.com
e conheça o romance de Paz Kardo
 
"Ana, começou por despir as calças do pijama que tinha acabado de vestir... A camisa, não a chegou a vestir, interrompida que foi por Sérgio!
Sérgio ficou nervoso... Sentiu o seu coração a querer sair--lhe do peito como um martelo pneumático que fura uma parede.
— Olha para mim enquanto danço para ti. — Propôs Ana, que ficava excitada pelo facto de estar a iniciar a vida sexual de um homem bonito e em boa forma física.
Sérgio sentiu o sexo crescer-lhe nas calças que começavam a ficar apertadas...
— Quero que me toques e que me tires as cuecas... — Ordenou Ana, que dominava aquele homem submisso à sua frente. Estava a gostar muito daquela experiência.
Sérgio obedeceu... Tocou os bonitos seios de Ana, tocou-lhe os braços nus, desceu as mãos até à anca, passou-as depois para as nádegas delineadas, apertando-as com força, e por fim, puxou-lhe as cuecas para baixo num movimento lento e ner-voso.
Completamente nua, Ana resolveu tirar a roupa de Sérgio... Sentiu a sua respiração junto do seu pescoço enquanto lhe tirava a camisola, depois sentiu-lhe o tronco suado enquanto beijava o seu peito e lhe desapertava as calças apertadas no sexo que parecia querer explodir, e por fim tirou-lhe os boxers num movimento lento, tal qual Sérgio tinha feito com as suas cuecas. Antes que Sérgio pudesse dizer alguma coisa ou expressar qualquer opinião sobre como devia ser o momento seguinte, Ana colocou o seu pénis erecto entre os seus lábios, acariciando-o com a suavidade da língua húmida.
Sérgio deixava-se levar pelos acontecimentos, e o seu sexo pareceu não se controlar, explodindo num orgasmo que aconteceu mesmo dentro da boca de Ana...
— Desculpa... — Lamentou Sérgio, por não ter conseguido controlar os seus instintos.
— Não faz mal! Não me faz qualquer confusão... — Respondeu Ana.
— Mas nem aguentei esperar até à penetração...
— Temos a noite toda pela frente, voltaremos a tentar depois de recuperares... E não te preocupes, que te portaste muito bem para uma primeira vez!!!" excerto do romance AUSÊNCIA de Paz Kardo.

Para saber mais do romance vá a http://ausenciapazkardo.blogspot.com
 
Para quando no vosso programa falarem dos escritores que emerguem desse mundo que ninguem fala ou gosta que é a internet, que na minha opinião é quem salva a língua portuguesa de não morrer.

Um abraço
Francisco Marques

http://fmpoesias.no.sapo.pt
 
Lanço o rapto...
Para quando fica a entrevista com Pedro Canais? "A saga de Martim Regos" é merecedoura de mais divulgação. Não fora o homem ter ganho um prémio, que não me atrevo a dizer o nome, e passava despercebido!
Isto, para dizer que gostos não se discutem mas JRS esgotou-se com a filha do capitão, este codex sabe muito a "romance de cordel".

Madrid
 
Como se nota em ditadura a falta de escritores, de poetas, de liberdade, como soam tristes os poemas de Manuel Alegre em seus cantares contra a ditadura, mas apenas nesse extremo notamos a falta de escritores, apenas aí, quando chegamos à democracia, ou neste caso uma pseudo-democracia, porque entendo que quando um sistema economico manipula o estado, deixa de ser uma democracia.

Nesses tempos antes do vinte cinco de abril pedia-se liberdade de informação, liberdade de edição, etc. Hoje trinta anos após, será que não deveriamos gritar pelo mesmo, o direito à cultura, o direito à língua portuguesa ser renovada sem serem as editoras a escolher quem ou não se edita, não será tempo de o estado proteger o maior dos bens da nação, a língua, sim essa língua falada por duzentos milhões de seres humanos nos quatro cantos da existência humana.

Não será tempo de em vez deste capitalismo ditador, optarmos pela nossa liberdade e sermos protegidos dessa anarquia economica e destruidora dos direitos sociais, a cultura nestes trinta anos capitalizou-se, tornou-se aquilo que não deve, um bem comercial em vez de arte como deveria ser.

Será que ninguem que gere esta nação entende de cultura, ou quem é estupido e inculto que assume cargos politicos, ao estado que chegamos meus senhores, uma tanga sem fundos, a este ponto teremos a língua que as editoras querem, em vez de haver liberdade para quem escreve.

Para que serviu assim o vinte cinco de abril?

Francisco Marques
 
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