14 janeiro 2006

 

OS MELHORES LIVROS DE 2005. >>>> Lista dos livros mais votados.

Estes são os resultados finais da votação realizada pelos leitores do Mil Folhas e do programa Livro Aberto a partir da lista de finalistas publicada na semana passada neste blog e pelo Mil Folhas, do Público.

A LISTA ESTÁ PUBLICADA NA EDIÇÃO DESTE SÁBADO DO MIL FOLHAS.









POESIA>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. T.S. Eliot, Prufrock e Outras Observações (Assírio & Alvim) [182 votos]

2. Ezra Pound, Os Cantos (Assírio & Alvim) [178 votos]

3. Rui Costa, A Nuvem Prateada das Pessoas Graves (Quási) [164 votos]

4. Armando Silva Carvalho, Sol a Sol (Assírio & Alvim) [120 votos]

5. Nuno Júdice, Geometria Variável (Dom Quixote) [118 votos]

6. Konstandinos Kavafis, Os Poemas (Relógio d’Água) [114 votos]

7. J. Tolentino Mendonça, Estrada Branca (Assírio & Alvim) [108 votos]

8. William Blake, Sete Livros Iluminados (Antígona) [103 votos]

9. Helder Moura Pereira, Mútuo Consentimento (Assírio & Alvim) [97 votos]

10. Rainer Maria Rilke, O Livro das Imagens (Relógio d’Água) [81 votos]











ENSAIO>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


1. Rui Tavares, O Pequeno Livro do Grande Terramoto (Tinta da China) [224 votos]

2. Susan Neiman, O Mal no Pensamento Moderno (Gradiva) [219 votos]

3. Maria Filomena Mónica, Bilhete de Identidade (Alêtheia) [203 votos]

4. José Pacheco Pereira. Álvaro Cunhal. Uma Biografia Política, vol.3 (Temas e Debates) [192 votos]

5. George Steiner, A Ideia de Europa (Gradiva) [166 votos]

6. Isaiah Berlin, Rousseau e Outros Cinco Inimigos da Liberdade (Gradiva) [120 votos]

7. Eduardo Lourenço, A Morte de Colombo. Metamorfose e Fim do Ocidente como Mito (Gradiva) [82 votos]

8. Francisco Umbral, E Como Eram as Ligas de Madame Bovary? (Campo das Letras) [71 votos]

9. H.L. Mencken, Os Americanos (Antígona) [49 votos]

10. Pietro Citati, Israel e o Islão. As Centelhas de Deus (Cotovia) [39 votos]











FICÇÃO ESTRANGEIRA>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Philip Roth,
A Conspiração contra a América (Dom Quixote) [261 votos]

2. Ian McEwan, Sábado (Gradiva) [249 votos]

3. W.G. Sebald, Os Emigrantes (Teorema) [223 votos]

4. Enrique Vila-Matas, Paris Nunca se Acaba (Teorema) [210 votos]

5. Richard Zimler, Goa ou o Guardião da Aurora (Gótica) [199 votos]

6. Homero, Ilíada (Cotovia) [193 votos]

7. J.D. Salinger, À Espera no Centeio (Difel) [178 votos]

8. Gabriel García Márquez, Memórias das Minhas Putas Tristes (Dom Quixote) [174 votos]

9. J.M. Coetzee, No Coração Desta Terra (Dom Quixote) [166 votos]

10. Alan Hollinghurst, A Linha da Beleza (Asa) [150 votos]











FICÇÃO PORTUGUESA >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Fernando Campos, O Cavaleiro da Águia (Difel) [190 votos]

2. Agustina Bessa-Luís, Doidos e Amantes (Guimarães Editores) [186 votos]

3. José Saramago, As Intermitências da Morte (Caminho) [180 votos]

4. Rodrigo Guedes de Carvalho, A Casa Quieta (Dom Quixote) [163 votos]

5. Francisco José Viegas, Longe de Manaus (Asa) [159 votos]

6. Pedro Almeida Vieira, O Profeta do Castigo Divino (Dom Quixote) [134 votos]

7. Gonçalo M. Tavares, Jerusalém (Caminho) [122 votos]

8. Hélder Macedo, Sem Nome (Presença) [108 votos]

9. Frederico Lourenço, A Formosa Pintura do Mundo (Cotovia) [89 votos]

10. José Sasportes, Os Dias Contados (Dom Quixote) [84 votos]

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Agradecimentos: à Isabel Coutinho, editora do Mil Folhas/Público, que se associou a esta iniciativa, permitindo, assim, ampliar a votação. Sem ela, é evidente que a participação não atingiria estes níveis e a ideia não resultaria tão bem.
Também a todos os que votaram e escolheram. Os livros fizeram-se para isso.


Comments:
Como é possível, meu deus, como é possível...a casa quieta, ai ai a casa quieta.
 
É recompensador ver ficção científica (basicamente história alternativa disfarçada de comentário político) vencer na lista da ficção estrangeira (excelente crítica em http://www.scifi.com/sfw/issue397/excess.html). Parabéns pela iniciativa.
 
Quero aqui admitir o meu erro. Recomecei a ler o livro, "A casa quieta" e de facto concordo que existe qualidade literária consistente na obra. Foi uma interpretação precipitada que espero não repetir com outros escritores. Sou forçado a dar razão a todos aqueles que encontraram na "casa quieta" um motivo de satisfação literária.
 
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