26 março 2005

 

Emissão deste sábado na RTP-N: Helder Macedo

Helder Macedo, que publica nesta Primavera o romance Sem Nome (Presença), é o convidado da emissão desta semana. Mais sobre Helder Macedo.

 

Discussão sobre Faulkner.

Os leitores do The New York Times discutem, esta semana, a obra de William Faulkner.

 

Tendências: life-writing.

Since the 1960s, blockbuster cultural biographies have become as much of a world-beating British speciality as fruity character-acting or bizarre TV sitcoms. No The Independent.

 

Livrarias on line: a subir

Um artigo sobre a subida de vendas através das livrarias online.

 

Não ir em cantigas: o Salon du Livre com menos gente.

O Libération informa que o Salon du Livre de Paris teve este ano menos 10% de frequentadores.

 

Livros de Abril



No Público deste sábado, a lista dos livros a publicar em Portugal durante o mês de Abril.

 

Policial: Donna Leon

"O sistema legal pura e simplesmente não funciona em lado nenhum." Leia a entrevista de Donna Leon com Eduardo Dâmaso, no Público.

{Os livros de Donna Leon}

25 março 2005

 

E na próxima semana, o regresso da História



O convidado é o historiador António Borges Coelho, a propósito do lançamento, pela primeira vez em Portugal, da obra de Manuel Fernandes de Vila Real -- uma figura fantástica do século XVII português, queimado pela Inquisição no Terreiro do Paço a 1 de Dezembro de 1652. É no próximo sábado. Uma conversa a não perder.

António Borges Coelho nasceu em Murça, Trás-os-Montes, em 1928. O seu percurso de vida é caracterizado por uma intensa actividade política e académica. É hoje um dos historiadores portugueses mais prestigiados. Foi Professor Catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa, onde participou em numerosos júris de provas de mestrado, de doutoramento e de agregação e orientou inúmeras teses de mestrado e de doutoramento.
Autor de uma vasta e riquíssima bibliografia (em que se inclui também a poesia, o teatro e a ficção), participou em diversos congressos e reuniões científicas, nomeadamente em Espanha e no Brasil. Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago e recebeu o Prémio da Fundação Internacional Racionalista. Deu a sua Última Lição em 11 de Dezembro de 1998, mas continua a dedicar-se com o mesmo entusiasmo à investigação e à divulgação daquilo que não é possível dissociar do seu nome: a História.
Bibliografia de António Borges Coelho, publicada pela Editorial Caminho.

 

Neste sábado, Helder Macedo


Helder Macedo, que publica nesta Primavera o romance Sem Nome, é o convidado da emissão desta semana.
Poeta, romancista, ensaísta, crítico e investigador literário. Professor do King's College, da Universidade de Londres. Nascido numa cidadezinha perto de Joanesburgo, passou a infância em Moçambique, primeiro na Zambézia e mais tarde em Lourenço Marques. Veio viver para Lisboa (1948), onde frequentou a Faculdade de Direito (1955-59), tendo visitado diversas vezes a Guiné-Bissau e São Tomé. Em 1960 radicou-se em Londres. Na capital britânica obteve as licenciaturas em Estudos Portugueses e Brasileiros e em História (1971). Doutorado em Letras (1974) pelo King's College, faz parte do respectivo quadro docente desde 1971. Entre 1981-82, foi visiting professor em Harvard (EUA), tendo também leccionado na EHECS (França), na UNICAMP, na USP e na USRJ (Brasil). É, desde 1982, professor titular da cátedraPortuguese Studies (Prémio para a melhor revista nova, 1987, EUA). Co-organizador, com António Salvado, das Folhas de PoesiaModern Poetry in Translation-Portugal (Londres, 1973) e, em colaboração com E. M. de Melo e Castro, Contemporary Portuguese Poetry (Manchester, 1978). Colaboração sua, quase sempre de índole ensaística, encontra-se dispersa por jornais e revistas, tais como The Times Literary Supplement, Modern Language Review, Quaderni Portoghesi, Graal, Colóquio-Letras, O Tempo e o Modo, Hidra I, Nova Renascença, Expresso, JL, Diário de Lisboa, Diário de Notícias, etc. O primeiro livro de poesia, Vesperal (1957), publicado quando tinha apenas 21 anos, foi saudado por Jorge de Sena como sendo dos "mais perfeitos que por esse tempo se publicaram", denotando "um equilíbrio refinado" e um "notável domínio da expressão e do ritmo". Autor de uma poesia vigiada, culta, de tonalidades existenciais, por vezes hermética, Helder Macedo não costuma ser associado a movimentos literários, embora tenha feito parte da segunda geração do "grupo do Café Gelo". A participação nessa tertúlia, que incluia alguns surrealistas, nos finais dos anos 50, radicava sobretudo numa atitude anti-establishment de sinal político, moral e literário. Em Partes de África (1991) o autor usa técnicas narrativas para revelar as ficções da memória, expondo a fronteira entre o facto e a invenção. Foi director-geral dos Espectáculos (1975) e secretário de Estado da Cultura (1979). Reside em Londres.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999

Bibliografia de Helder Macedo, organizada e apresentada pelo IPLB.


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